A erupção começou às 2h20 locais (9h20 de Brasília) na altura da parte sudeste da cratera e se estabilizou por volta das 6h30 (13h30 de Brasília), informou o Observatório de Vulcões do Havaí.
Por volta das 4h30, explosões de lava com altura de até 80 metros foram registradas. A região onde ocorreu a erupção é uma área do Parque Nacional de Vulcões do Havaí, que está fechado ao público desde 2007 devido a perigos que incluem instabilidade da parede da cratera, rachaduras no solo e quedas de rochas.
A principal preocupação nas primeiras horas da manhã era que o gás vulcânico e as finas partículas transportadas pelos ventos pudessem alcançar a área residencial.
"À medida que o dióxido de enxofre é liberado continuamente do cume durante a erupção, reagirá na atmosfera, criando a neblina visível conhecida como vog (névoa tóxica vulcânica), a sotavento do Kilauea", acrescentou o observatório.
Por conter dióxido de enxofre, o "vog" pode piorar os sintomas para pessoas com condições como asma, outros problemas respiratórios ou doenças cardiovasculares.
O Kilauea está em atividade eruptiva contínua desde 1983, com sua explosão vulcânica mais acentuada recente tendo sido registrada em setembro deste ano. Em junho, erupções intensas também aconteceram.
Este é um dos seis vulcões ativos do arquipélago do Havaí, entre os quais também estão o Mauna Loa, o maior vulcão do mundo.
Apesar de ser menor que o Mauna Loa, Kilauea é muito mais ativo e assombra com frequência os turistas que fazem sobrevoos de helicóptero para contemplar estes espetáculos de lava na Ilha Grande do Havaí. (Com agências internacionais).
(Com Agência Estado)
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