O chefe do Departamento Federal de Polícia Criminal, Holger Münch, disse ter recebido a denúncia da Arábia Saudita em novembro do ano passado, o que levou as autoridades a lançar "medidas investigativas apropriadas".
O Escritório Federal de Migração e Refugiados também disse que recebeu uma denúncia no ano passado. Mas observou que não é uma autoridade investigativa e encaminhou as informações às autoridades responsáveis.
Autoridades dizem que o suspeito não se encaixa no perfil comum de autores de ataques extremistas. Nas redes sociais, ele se descreve como um ex-muçulmano, crítico ao Islã, e expressou apoio ao partido radical anti-imigranção Alternativa para Alemanha (AfD).
Pressão
O governo alemão prometeu neste domingo, 22, investigar possíveis erros cometidos pelas autoridades que poderiam ter evitado o atropelamento.
"As autoridades responsáveis vão esclarecer todos os aspectos do caso, o que incluirá uma análise exaustiva das pistas que existiam no passado e como foram seguidas", disse a ministra do Interior Nancy Faeser ao jornal Bild am Sonntag.
Faeser será interrogada no dia 30 sobre as falhas, em mais um sinal da pressão que o governo enfrenta, a dois meses das eleições antecipadas de fevereiro.
Um ataque com faca por um aparente extremista islâmico da Síria em Solingen, em agosto, colocou a questão no topo da agenda e levou o governo do chanceler Olaf Scholz a reforçar as medidas de segurança nas fronteiras. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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