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Mundo Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2024, 15:15 - A | A

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Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2024, 15h:15 - A | A

França: gabinete de Macron anuncia novo governo após colapso por orçamento

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O gabinete do presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou um novo governo na segunda-feira, 23, depois do gabinete anterior ter desmoronado em uma votação motivada pelas lutas pelo orçamento do país. O recém-nomeado primeiro-ministro, François Bayrou, reuniu o governo que inclui membros da equipa cessante, dominada pelos conservadores, e novas figuras de origem centrista ou de tendência esquerdista.

Elaborar um orçamento para 2025 será a ordem do dia mais urgente. O novo governo toma posse após meses de impasse político e pressão dos mercados financeiros para reduzir a dívida da França. Nenhum partido detém a maioria na Assembleia Nacional. As décadas de experiência política de Bayrou são consideradas fundamentais nos esforços para restaurar a estabilidade. O partido de extrema-direita de Marine Le Pen ajudou a derrubar o governo anterior e o gabinete de Bayrou procurará contar com legisladores moderados da direita e da esquerda para permanecer no poder.

O banqueiro Eric Lombard será ministro das Finanças, um cargo crucial quando a França está trabalhando para cumprir as suas promessas aos parceiros da União Europeia de reduzir o seu déficit, estimado em 6% do seu PIB neste ano. Lombard trabalhou brevemente como conselheiro de um ministro das finanças socialista na década de 1990.

Bruno Retailleau, de extrema direita, permanece como ministro do Interior, responsável pela segurança e política de migração da França. Sebastien Lecornu, que está na vanguarda do apoio militar da França à Ucrânia, continua a ser ministro da Defesa, enquanto o ministro dos Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, que viajou extensivamente pelo Oriente Médio nas últimas semanas, também mantém o seu cargo.

Entre os novos rostos estão dois ex-primeiros-ministros. Manuel Valls será ministro dos Territórios Ultramarinos e Elisabeth Borne assumirá o ministério da Educação.

(Com Agência Estado)

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