Falando sobre o contexto venezuelano, Sheinbaum afirmou que o México enviou seu embaixador como representante na cerimônia de posse de Maduro, reforçando a postura diplomática de respeito à soberania. "Defendemos nossa política exterior baseada na soberania do povo venezuelano. São eles que têm que decidir. Não deve haver intervenção de nenhuma maneira; quem decide é o povo da Venezuela. Essa não é apenas uma opinião pessoal, mas a política exterior do nosso país."
Sobre questões mais amplas na América Latina, Sheinbaum destacou o crescimento das forças progressistas e a força democrática na região. Citou como exemplo recente a vitória do Frente Amplio no Uruguai, reforçando o papel da soberania popular na consolidação de governos alinhados com os interesses de suas populações.
Questionada sobre a situação política na Venezuela, Sheinbaum foi cautelosa ao comentar relatos sobre possíveis perseguições a lideranças opositoras.
Ela afirmou que é preciso aguardar informações mais claras antes de emitir juízo, mas destacou que o México não compactua com a criminalização de opiniões políticas. "Nunca estivemos a favor da criminalização da oposição política. Defendemos a liberdade de ideias, e no México não perseguimos ninguém por suas opiniões ou ideias políticas."
(Com Agência Estado)
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