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Mundo Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 06:45 - A | A

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Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 06h:45 - A | A

Commerzbank: formação de novo governo na França será difícil

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Como nenhuma aliança conquistou maioria na eleição ao parlamento francês neste domingo, 7, a formação de um governo provavelmente será difícil, avalia o Commerzbank em relatório. Uma liderança de esquerda conseguirá implementar apenas algumas de suas promessas, mas, ainda assim, é esperado que o já elevado déficit do país aumente.

A coalizão Nova Frente Popular, formada há apenas algumas semanas, ganhou 182 dos 577 assentos, enquanto a frente de centro liderada por Emanuel Macron se saiu melhor do que o esperado e ainda tem 168 cadeiras. O Reunião Nacional (RN), de extrema direita, ficou com 143 vagas. "A razão para o resultado surpreendente é o comportamento tático dos partidos de esquerda e centro. Eles queriam evitar a qualquer custo a vitória do RN e, portanto, retiraram seus candidatos menos promissores para aumentar as chances de o candidato remanescente ser eleito", aponta o texto.

Com 59,7%, a participação dos eleitores foi significativamente maior do que em 2022 (38,1%), o que provavelmente prejudicou o RN, avaliam os analistas do Commerzbank. "Embora o RN tenha ficado bem aquém de seu objetivo eleitoral de uma maioria absoluta, aumentou significativamente seu número de assentos no parlamento (2022: 89 assentos)."

Como nenhum bloco chega perto de alcançar a maioria (289 assentos), a estabilidade da Nova Frente Popular é questionável. O primeiro-ministro indicado pelos partidos dependerá "da tolerância do campo de Macron e talvez até dos Republicanos (LR), que poderiam derrubá-lo a qualquer momento junto com o RN em uma moção de desconfiança." Este é um dispositivo da constituição francesa que permite o parlamento questionar o ocupante do cargo.

O líder do partido França Insubmissa (LFI), Jean-Luc Mélenchon, é crítico à União Europeia (UE). Do outro lado do espectro político, o mesmo se aplica ao RN. "Isso provavelmente tornará a cooperação dentro da UE mais difícil", aponta o Commerzbank.

(Com Agência Estado)

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