O Tribunal de Justiça (TJMT) decidiu manter a prisão de Cristiane Patrícia Rosa Prins, esposa de Paulo Witer, conhecido como "WT", acusado de ser o principal responsável financeiro do Comando Vermelho em Mato Grosso e de lavar mais de R$ 60 milhões provenientes do tráfico de drogas.
Durante a sessão de julgamento realizada nesta terça-feira (2), os magistrados da Primeira Câmara Criminal negaram o habeas corpus solicitado pela defesa de Prins no contexto de um processo penal derivado da Operação Apito Final.
Segundo os autos, a prisão preventiva de Prins foi decretada por suspeita de envolvimento nos crimes de associação criminosa e lavagem de capitais.
No habeas corpus, a defesa argumentou que houve violação dos direitos legais, destacando que seria cabível substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar, visto que ela é mãe de uma criança que necessita de seus cuidados. Solicitou urgentemente a substituição da prisão preventiva pela domiciliar.
No entanto, na decisão, o desembargador relator Paulo da Cunha ressaltou que tal pedido não poderia ser acatado, pois Cristiane Patrícia tem vínculo direto com WT e participa ativamente das atividades criminosas desmanteladas pela Operação Apito Final.
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