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Justiça Sábado, 21 de Setembro de 2024, 09:35 - A | A

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Sábado, 21 de Setembro de 2024, 09h:35 - A | A

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Justiça mantém prisão e vereador é encaminhado ao Complexo Penitenciário Ahmenon

O vereador é acusado de ser um "agente" do Comando Vermelho na Câmara de Cuiabá

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

Foi mantida pela Justiça a prisão do vereador por Cuiabá e candidato à reeleição, Paulo Henrique (MDB), em audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (20). O vereador é acusado de ser um "agente" do Comando Vermelho no Legislativo, facilitando a emissão de licenças para eventos e lavagem de dinheiro em casas noturnas. "PH" foi encaminhado ao Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. 

LEIA MAIS: Movimentações de R$ 1,2 mi reforçam participação de vereador em lavagem de dinheiro

O mandado de prisão contra Paulo Henrique foi cumprido durante a Operação Pubblicare, segunda fase da Operação Ragnatela. Um dos pontos centrais da investigação é a análise conjunta das movimentações financeiras do Sindicato dos Agentes de Fiscalização do Município de Cuiabá, do qual Paulo Henrique é presidente, e de sua própria conta bancária.

O sindicato, cuja principal atividade é representar servidores públicos e que declarou um faturamento anual de R$ 96 mil, apresentou movimentações atípicas e anômalas entre 3 de abril de 2020 e 29 de março de 2021. Durante esse período, a conta do sindicato no Banco do Brasil recebeu R$ 813.513, um valor completamente desproporcional à sua receita declarada.

O vereador é alvo de processo cassação na Câmara de Cuiabá. O pedido foi protocolado por um grupo de vereadores há cerca de quatro meses. Inicialmente, a Procuradoria do Legislativo recomendou o arquivamento por falta de provas. Porém, a Comissão de Ética requisitou o envio do inquérito à Câmara para que os pormenores do caso fossem esclarecidos e houvesse o entendimento se Paulo Henrique tinha ou não relação com o Comando Vermelho. O inquérito com cerca de 5 mil páginas foi remetido à Casa de Leis, mas não avançou.

O presidente da Câmara, Chico 2000 (PL), afirmou que a prisão altera o cenário, dando "elementos" para que a Comissão de Ética avance com o processo. 

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