A Justiça homologou a prisão de Edson Joel De Almeida Meira, pai do prefeito de Jangada (75 km de Cuiabá), em audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (2), por meio de videoconferência.
Edson Joel teve o mandado de prisão por roubo, furto e associação criminosa cumprido por policiais militares do Batalhão de Ronda Ostensiva Tático Metropolitana (Rotam), na noite de terça-feira, no bairro Parque Geórgia, em Cuiabá. A ordem judicial foi expedida em agosto deste ano pela Vara Única de Rosário Oeste. Até sua prisão, ele era considerado foragido.
No documento, o juiz plantonista que assinou a peça, citou que não houve denúncia de maus-tratos ou tortura sofridos por Edson durante a prisão e homologou o ato.
O magistrado também apontou que Edson Joel testemunhou contra diversos detentos da Penitenciária do Ahmenon Lemos Dantas e oficiou o diretor da unidade prisional para colocá-lo na ala evangélica, a fim de preservar sua integridade física.
“Comunique-se imediatamente o Juízo da Vara Única de Rosário Oeste-MT. Oficie-se o Diretor da Penitenciária do Ahmenon Lemos Dantas para informar que o custodiado testemunhou em processo diverso contra alguns presos na cadeia, que está correndo risco de morte e necessita ser colocado na ala Evangélica”, traz trecho da decisão.
ENTENDA O CASO
Edson é apontado como integrante de uma organização criminosa especializada em roubo e furto de gados. Ele foi alvo da Operação Boi Gordo, deflagrada pela Polícia Civil em 2010. Uma das vítimas da quadrilha foi o então deputado estadual Roberto Nunes.
À época, a propriedade rural do ex-parlamentar, localizada em Nobres, foi invadida pelos criminosos. O bando rendeu o caseiro e a família dele e fugiu levando 72 cabeças de gado.
Onze anos depois, em 2021, Edson Joel foi alvo de mais uma operação. A ação, intitulada Mahyas, tinha o objetivo de desarticular um grupo focado no roubo de bovinos na Baixada Cuiabana.
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