A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, revogou decisão que determinou o encerramento das atividades do Petro SM Combustíveis e a alienação de bens da empresa. Medida havia recaído sobre o estabelecimento no âmbito da 'Operação Jumbo' que investigou esquema de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho por meio de postos de combustível.
Ocorre que a Petro SM acabou indevidamente incluída num grupo de seis empresas que sofreram interdição em junho de 2023. A medida deveria ter sido direcionada à Petrox Comércio de Combustíveis, empresa diversa da Petro SM, conforme sustentou a defesa do estabelecimento.
A confusão ocorreu porque a Petro SM Combustíveis exerce as atividades no mesmo local onde funcionava a Petrox Comércio de Combustíveis, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Na época da interdição, a empresa de propriedade de Tiago Gomes de Souza, o 'Tiago Baleia', suspeito de utilizar os postos para lavar dinheiro do tráfico, já não funcionava mais no local.
"Assim, verifica-se que empresa PETRO SM COMBUSTÍVEIS LTDA e seus administradores não foram investigados, tampouco denunciados na Operação Jumbo", anotou a juíza.
Ana Cristina Silva Mendes afastou a medida de encerramento de atividade e alienação antecipada que recaiu sobre a Petro SM e determinou a devolução dos documentos apreendidos durante a operação, salvo os documentos apreendidos que possuem vinculação com a Petrox.
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