A defesa do ex-procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, acusado de assassinar o morador em situação de rua Ney Muller Alves Pereira no dia 9 de abril, no Boa Esperança, em Cuiabá, entrou com pedido de habeas corpus, requerendo a concessão de liberdade provisória. A informação foi confirmada pelo advogado Pedro Paulo Peixoto, que, junto de Rodrigo Pouso Miranda, faz a defesa de Luiz Eduardo.
O ex-procurador se apresentou espontaneamente à Justiça, confessando o assassinato com um tiro que atingiu a cabeça do morador de rua. Apesar disso, o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Edison Pick, decretou sua prisão em flagrante devido ao fato de que as investigações já o apontavam como o suspeito do crime.
O crime ocorreu após Ney Muller, supostamente, ter arremessado pedras contra a Land Rover do procurador, que estava estacionada em um posto de combustível. Luiz Eduardo jantava no momento do ataque ao veículo. Informado por terceiros sobre as características de Ney, ele o localizou e efetuou os disparos que resultaram em sua morte.
Um dia após sua apresentação à delegacia (11), o juiz da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, atendendo à solicitação de Pick, devido a se tratar de homicídio qualificado por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa, emboscada e traição.
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