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Justiça Sexta-feira, 21 de Março de 2025, 09:38 - A | A

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Sexta-feira, 21 de Março de 2025, 09h:38 - A | A

OPERAÇÃO PUBBLICARE

Ex-vereador pode ser preso novamente após não ser encontrado para citação

Após retirar tornozeleira eletrônica, ex-vereador não foi localizado para citação judicial

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a expedição de novo mandado de citação contra o ex-vereador de Cuiabá Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), o PH, após o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) não encontrá-lo no endereço indicado no processo. Caso o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) entenda que houve fuga, ele pode vir a ser preso novamente. A decisão é desta quarta-feira (19).

“Abrindo-se novas vistas ao Ministério Público para manifestação, frisando que, acaso postule o revigoramento da prisão preventiva do acusado, por suposta evasão do distrito da culpa, conforme mencionado pelo próprio órgão ministerial, que o faça na medida cautelar correlata”, destacou o juiz.

Paulo Henrique se tornou réu em novembro de 2024, junto com outras quatro pessoas, após ser apontado como líder de um braço do Comando Vermelho (CV) que usava shows em casas noturnas em Cuiabá para lavagem de dinheiro. Ele havia sido preso em setembro pela Polícia Federal no âmbito da Operação Pubblicare, a segunda fase da Operação Ragnatela, que começou a desmantelar a quadrilha.

Em janeiro de 2025, o então advogado de PH, Ricardo Spinelli, desmentiu que o ex-vereador estaria “sumido” e afirmou que ele sempre esteve no endereço indicado nos autos, mesmo após sucessivas tentativas infrutíferas de notificação. No mês seguinte, a Justiça autorizou a retirada da tornozeleira eletrônica.

Além de Paulo Henrique, também são réus na ação José Márcio Ambrósio Vieira, José Maria Assunção, Rodrigo Anderson de Arruda Rosa e Ronnei Antônio Souza da Silva.

OPERAÇÃO RAGNATELA

De acordo com as investigações, Paulo Henrique teria utilizado sua influência política para favorecer a facção criminosa, flexibilizando fiscalizações e protegendo aliados. A operação resultou em mandados de prisão, busca e apreensão, além do bloqueio de bens.

Documentos encontrados em sua residência indicavam sua participação no esquema, incluindo transações suspeitas e ocultação de patrimônio. Após ser preso, foi solto ainda em setembro com tornozeleira eletrônica, retomou sua campanha, mas não conseguiu a reeleição. Seu mandato terminou em 31 de dezembro de 2024.

O Ministério Público denunciou Paulo Henrique por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A Câmara instaurou processo de cassação, mas não levou a votação ao plenário.

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