A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) estão investigando um esquema de venda de decisões no Superior Tribunal de Justiça (STJ), após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar transações suspeitas envolvendo uma autoridade com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF), possivelmente um ministro do STJ.
Com base nessas novas informações, foi solicitado o envio do inquérito para tramitação no STF. As informações são do portal de notícias UOL.
A investigação apura a participação de assessores em quatro gabinetes de ministros do STJ: Isabel Galotti, Nancy Andrighi, Og Fernandes e Paulo Dias Moura. Advogados e lobistas discutiam com esses assessores a elaboração de minutas de decisões, que eram posteriormente confirmadas pelos ministros. O STJ também abriu uma investigação interna e afastou os servidores suspeitos.
A investigação veio à tona após a revista "Veja" revelar que a Polícia Federal encontrou, no celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em Cuiabá em dezembro passado, indícios de um esquema de venda de decisões judiciais envolvendo assessores de ministros do STJ.
O escândalo gerou desconforto no tribunal, levando os ministros a uma reunião a portas fechadas, onde alguns deles começaram a chorar. Até o momento, as suspeitas concentram-se nos assessores, enquanto a identidade da autoridade com foro privilegiado não foi revelada.
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Critico 11/10/2024
STJ E STF ESTAO ENVOLVODOS COM VENDAS DE SENTENCA
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