"É com o coração cheio de memórias que encerro este capítulo da minha vida", anunciou Griezmann em seu perfil nas redes sociais. "Após 10 anos incríveis, marcados por desafios, sucessos e momentos inesquecíveis, é hora de virar a página e abrir caminho para a nova geração."
Em 10 anos na seleção, o atacante se sagrou campeão mundial na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, levantou o troféu da Liga das Nações em 2021, e somou dois vice-campeonatos de peso, da Copa de 2022 e da Eurocopa de 2016. As boas performances na seleção rendeu ao jogador também seguidos prêmios individuais da Uefa e da Fifa.
"Tive a sorte de vivenciar alguns momentos incríveis ao lado de alguns companheiros de equipe excepcionais. Compartilhamos vitórias que permanecerão para sempre gravadas em nossas memórias. Obrigado por esta maravilhosa aventura tricolor e até breve", disse o atacante.
Griezmann somou 137 partidas e 44 gols pela equipe nacional. Apenas dois jogadores, Lloris e Lilian Thuram, jogaram mais partidas pela França. O atacante ainda é o quarto na lista de artilheiros de todos os tempos da equipe, atrás de Olivier Giroud, Thierry Henry e Kylian Mbappé.
Após uma exibição decepcionante na Eurocopa, na qual a França perdeu nas semifinais, Griezmann perdeu um pouco de sua influência no time do técnico Didier Deschamps. Sua última partida pela equipe francesa aconteceu neste mês, na vitória por 2 a 0 sobre a Bélgica, na Liga das Nações - ele começou no banco de reservas e entrou no decorrer da partida.
Deschamps elogiou o espírito coletivo de Griezmann e elogiou seu "altruísmo, que é raro entre jogadores de ataque". "Mesmo que sua carreira no clube não tenha acabado, Antoine foi e continuará sendo um monumento ao futebol francês, um dos maiores jogadores de sua geração. Além de seus 44 gols e 30 assistências, sua contribuição para os resultados que alcançamos na última década é imensa", declarou o treinador
Em sua mensagem nas redes sociais, o atacante agradeceu a Deschamps por seu apoio na última década, apesar da decisão do treinador de fazer de Mbappé o capitão da França antes dele no ano passado, após a aposentadoria de Lloris. Griezmann havia dito anteriormente que a rejeição de Deschamps foi difícil de engolir.
"Muitas vezes foi dito que Antoine era meu queridinho", disse Deschamps. "Nós realmente construímos um relacionamento muito forte, que permanecerá intacto. Do fundo do meu coração, obrigado por tudo, meu Grizou."
A saída de Griezmann é mais um passo para o fim da geração que levou a França ao bicampeonato mundial, em 2018. Antes dele, já se aposentaram da equipe Giroud, Blaise Matuidi, Raphael Varane e Lloris. Griezmann não comentou sobre a sequência de sua carreira como jogador profissional. Ele tem contrato com o Atlético de Madrid até 2026.
(Com Agência Estado)
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