Em um período em que manifestações de intolerância e ódio prosperam ao redor do mundo, dando sinais de esgotamento da capacidade humana de buscar uma convivência mais harmoniosa entre as pessoas, estender a mão ao outro e dar mais de nós a quem realmente precisa, apresentam-se como as únicas alternativas para a construção de um mundo mais humano e melhor para se viver em comunidade. Além de fazer bem para si próprio e para o próximo, a compaixão é contagiosa, e um pequeno gesto pode incentivar o surgimento de várias outras ações.
Por sorte, essas iniciativas solidárias e socialmente responsáveis não se resumem apenas a ações lideradas por determinados setores da sociedade civil ou pelo poder público. Especialmente a partir do início dos anos 1990, quando da Primeira (1984) e Segunda (1991) Conferências Mundiais da Indústria sobre gerenciamento ambiental, o setor privado por meio das grandes e médias empresas também passou a adotar medidas que buscassem transformar positivamente o mundo. Diante deste cenário o que se viu foi, inclusive, uma mudança no investimento das empresas, que hoje já reservam significativa parcela dos seus recursos em ações capazes de gerar um impacto positivo na sociedade.
Prova disso é a FedEx, maior empresa de transporte expresso do mundo e que pelo segundo ano consecutivo implementou no Brasil seu programa de responsabilidade socioambiental de reciclagem.
Em 2015 a empresa arrecadou 2,720 peças de uniforme e produziu 825 cobertores. Neste ano o número de peças aumentou para 3.700 que geraram a produção de 900 cobertores que já estão sendo distribuídos para instituições e ONGs em todo o país.
Bela iniciativa, não? Porém, engana-se quem pensa que o intuito maior da ação é contribuir pontualmente para minimizar os efeitos que o frio tem gerado em muitas cidades do país neste ano, mas sim incentivar que mais pessoas e empresas cultivem o hábito de promover atitudes solidárias para com o próximo, em qualquer época do ano. Muito mais que entregar cobertores, trata-se de uma ação para fazer o bem.
Essa mudança de pensamento por parte das corporações, que buscam desenvolver ações que objetivam resultados muito maiores do que somente o lucro, mostra também que nos dias de hoje as relações entre as empresas e o público são construídas baseadas em verdades humanas que sobrevivem a campanhas, abrem mentes e possuem forte potencial de mudar o mundo.
Por isso, uma das principais ações desta campanha não reside na confecção e distribuição de cobertores para quem precisa, mas na chamada #EntregaEspecialInverno, uma corrente para servir de inspiração e conectar pessoas e empresas que possuem uma mesma causa e foco na mudança para melhor da sociedade em que vivemos.
Entendendo melhor o programa de responsabilidade social
O programa de responsabilidade social da FedEx Express tem como objetivo transformar uniformes antigos de seus funcionários em cobertores. Em 2015, foram doados 825 cobertores. Já neste ano o número subiu para 3700 peças de uniformes arrecadadas nas filiais da FedEx no Brasil, totalizando 900 cobertores.
O processo de transformação dos uniformes em cobertores contou com o apoio estratégico da Retalhar, negócio social especializado em reciclar uniformes, que realiza a higienização das peças e monitora o trabalho desenvolvido pela cooperativa Amigas Arteiras, iniciativa da Liga Solidária da comunidade Jardim Educandário, em São Paulo.
A aplicação do programa reflete os quatro pilares de responsabilidade social da empresa: 1) “Desenvolvimento Econômico”, ao oferecer trabalho para cooperativas locais que são responsáveis pela limpeza dos uniformes e manuseio para a confecção dos cobertores; 2) “Meio Ambiente”, por transformar um passivo ambiental em ativo social, evitando a emissão de 25,4 toneladas de CO2e no meio ambiente, segundo dados do projeto; 3) “Pessoas”, considerando os esforços voluntários de colaboradores da empresa; 4) “Comunidade”, reforçando o compromisso socioambiental da FedEx.
