Segundo governador, Minas Gerais, pelo quarto ano consecutivo, zerou o déficit fiscal e já pagou mais de R$ 8 bilhões à União.
"Ministro, entendo e respeito o seu trabalho para tentar tirar o Brasil do descontrole fiscal. Mas o exemplo tem que partir de cima, com cortes na própria carne. Não pode haver boicote dentro da equipe de governo", afirmou Zema, no X.
Segundo Zema, a "mutilação" do texto aprovado impõe custos adicionais ao Estado, enquanto o governo federal "mantém 39 ministérios, promove viagens luxuosas e aplica sigilo de 100 anos no cartão do presidente".
Mais cedo, Haddad havia criticado Zema por sancionar um aumento de quase 300% no próprio salário, mesmo durante a vigência do Regime de Recuperação Fiscal.
Ele também afirmou que a proposta inicial apresentada pelo governador de Minas para renegociar a dívida era inferior ao texto final sancionado por Lula.
Zema sugeriu que Minas Gerais não deve aderir ao Propag caso os vetos não sejam derrubados pelo Congresso. Apesar disso, o vice-governador Mateus Simões (Novo) garantiu que a adesão ocorrerá, mas somente em 2026.
O programa, sancionado por Lula, oferece condições como redução de juros e parcelamento das dívidas estaduais em até 30 anos.
Em contrapartida, exige que os Estados destinem recursos a áreas prioritárias como saúde e educação.
Governadores da oposição, incluindo Zema, têm criticado a medida, afirmando que os vetos limitam os benefícios esperados.
As dívidas acumuladas pelos Estados brasileiros ultrapassam R$ 800 bilhões. Diante das críticas dos governadores, o presidente Lula chegou a chamá-los de "ingratos", reforçando que os débitos precisam ser pagos.
(Com Agência Estado)
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