Para Pereira, que já foi secretária executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), esse critério de confiabilidade está sob risco porque há um "déficit" na capacidade de atendimento ao horário de ponta de carga (maior demanda) e na chamada flexibilidade operativa - ou seja, a capacidade de compensar potenciais desequilíbrios de curto prazo entre a geração e a carga.
As usinas hidrelétricas, que atendem esses critérios, representam hoje 47% da matriz elétrica. Há 10 anos, estavam no patamar de 83%.
Com o crescimento das fontes solar e eólica, há excesso de oferta de energia apenas determinados horários do dia, com redução no horário de pico de demanda (fim da tarde e início da noite).
"O ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico já indica uma necessidade de potência, para 2025, de quase 5 gigawatts. Então, nós estamos em uma situação de bastante risco em relação à confiabilidade do sistema", declarou Pereira, na audiência pública na Câmara.
(Com Agência Estado)
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