O contrato de ouro para junho recuou 0,14%, fechando a US$ 3.146,0 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Na segunda-feira, o ouro registrou seu trimestre mais forte desde 1986, consolidando um dos ralis mais expressivos da história, segundo analistas do Deutsche Bank Research. No acumulado do ano, o metal já avança mais de 19%, impulsionado pela escalada das tensões comerciais e pela crescente demanda dos bancos centrais, que continuam aumentando suas reservas em meio à instabilidade geopolítica e econômica.
Após afirmar que todos os países seriam afetados pelas tarifas recíprocas, Trump indicou ontem que pode adotar um tom mais moderado. A incerteza sobre os impactos dos tributos na economia dos EUA persiste, e o Goldman Sachs elevou a probabilidade de recessão americana para 35%, ante 20%, além de projetar novos cortes de juros pelo Federal Reserve.
O presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, alertou que as tarifas podem representar "desafios para a inflação e para o mercado de trabalho" e destacou a crescente incerteza econômica nos EUA. Segundo ele, o mercado de títulos está cada vez mais sinalizando riscos de recessão.
O aguardado anúncio das tarifas recíprocas de Trump está previsto para amanhã, às 17h (de Brasília), segundo a Casa Branca.
(Com Agência Estado)
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