O Governo Central, que inclui Tesouro, Previdência e Banco Central, precisou de 6,2% do PIB em financiamento no período.
Os Estados e municípios tiveram de financiar, cada um, 0,7% do PIB.
Os números constam do boletim de estatísticas fiscais do governo geral do terceiro trimestre, divulgado nesta terça-feira, 28.
De acordo com o documento, a receita do governo geral aumentou 0,9 ponto porcentual do PIB no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de 35,8% para 36,7% do PIB. Mas o crescimento da arrecadação foi menor do que o das despesas e investimentos líquidos, que avançaram 1,78 ponto, de 42,5% para 44,3% do PIB.
O crescimento das receitas reflete, principalmente, um incremento de 1,37 ponto do PIB nos impostos sobre bens e serviços, distribuído entre as três esferas de governo.
"No governo central, destaca-se o aumento da arrecadação do PIS e Cofins, impulsionado pela reoneração e mudanças nas bases de cálculo previstas na Lei nº 14.592/2023 e na MP nº 1.163/2023, além de fatores como o crescimento nas vendas e serviços e aumento das importações", diz o texto.
Nas despesas, o principal destaque foi a elevação de 0,63 ponto do PIB no uso de bens e serviços, puxado pelos governos estaduais e municipais, segundo o Tesouro.
"Destaque também para o aumento das despesas com benefícios previdenciários e assistenciais, que apresentaram uma elevação de 0,30 ponto do PIB", afirma o órgão, citando a antecipação do pagamento de precatórios para o Rio Grande do Sul.
(Com Agência Estado)
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