A pontuação superior a 100 pontos, porém, sugere que os consumidores continuam otimistas. A pesquisa ouviu 1.679 famílias de capitais e cidades do interior.
Os dados mostraram também que os a confiança segue trajetórias distintas a depender da região e da classe social dos pesquisados. Enquanto a confiança nas regiões Centro-Oeste e Nordeste se manteve estável, houve queda no Norte e no Sudeste e aumento na região Sul. Em relação às classes socioeconômicas, houve retração da confiança entre as classes A, B e C, enquanto nas classes D e E houve crescimento.
O relatório apontou piora na percepção das famílias sobre a situação financeira atual e as expectativas futuras de renda e emprego.
Além disso, conforme a ACSP, houve uma leve redução na segurança no emprego, o que resultou na diminuição da disposição para adquirir itens de maior valor, como carros e imóveis, bens duráveis, como eletrodomésticos, e uma menor propensão ao investimento.
"Os sinais de desaceleração da atividade econômica, evidenciados pela redução na criação de empregos, somados à aceleração da inflação - especialmente no que diz respeito ao aumento dos preços de itens essenciais como alimentos e bebidas, - ocorrem em um cenário de alto endividamento das famílias e juros elevados. Esses fatores tendem a deixar o consumidor mais cauteloso em suas decisões de compra", destacou o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.