"Ainda não vemos sinais de um processo recessivo grave, como foi em 2015 e 2016. Não vejo sinal de recessão grave, mas não há duvida que será um período difícil", comentou Meirelles. Para ele, discussões sobre a sustentabilidade da dívida e o debate a respeito da dominância fiscal seguirão presentes.
Questionado sobre quais deveriam ser as reformas prioritárias, durante a Latin America Investment Conference (LAIC), evento do UBS BB, Meirelles respondeu que está na hora de o País fazer uma nova reforma da Previdência, dado o aumento da expectativa de vida.
"O fato de a expectativa de vida média estar subindo aumenta a necessidade de a reforma da Previdência ser atualizada", comentou Meirelles que, como ministro da Fazenda no governo Michel Temer, reabriu o debate sobre mudanças nas aposentadorias que culminou na aprovação da reforma no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro.
Meirelles apontou também a reforma administrativa como a reforma "que falta ao Brasil", de modo a diluir o custo da máquina pública. Do contrário, observou, o País seguirá enfrentando os desequilíbrios fiscais com medidas de ajuste pontuais. "A reforma administrativa é a reforma mais importante para o Brasil", disse o ex-ministro.
(Com Agência Estado)
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