A partir do ano que vem, a meta será contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou menos (1,5% a 4,5%). Se a inflação ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o BC terá descumprido o alvo.
A estimativa intermediária para a inflação de 2024 passou de 4,91% para 4,90%, também acima do teto, de 4,50%. Quatro semanas atrás, estava em 4,71%. Levando em conta apenas as 103 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa passou de 4,94% para 4,90%.
A mediana para a inflação de 2026 passou de 4,0% para 4,01%, contra 3,81% de há quatro semanas. A projeção para 2027 passou de 3,80% para 3,83%, de 3,50% um mês antes.
O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o segundo trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária. O colegiado espera um IPCA de 4,0% nos quatro trimestres fechados nesse período, no cenário com a taxa Selic do Focus e dólar começando em R$ 5,95 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC).
Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2024 em 4,90% e desacelere a 4,50% em 2025.
(Com Agência Estado)
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