O ICF registrou a segunda alta consecutiva, se mantendo na zona de satisfação, acima de 100 pontos. Em relação a janeiro do ano anterior, porém, houve uma redução de 0,9% na intenção de consumo das famílias.
Segundo a CNC, a pesquisa revela que as famílias de maior renda estão cautelosas ao consumir neste início de ano, enquanto as que recebem menos estão mais propensas às compras: na faixa com renda mensal acima de 10 salários mínimos, a intenção de consumo encolheu 0,2%, para 118,1 pontos; e no grupo com renda até 10 salários mínimos houve avanço de 0,3%, para 100,0 pontos.
Na passagem de dezembro para janeiro, houve melhora em quatro dos sete componentes do ICF: emprego atual, queda de 0,3%, para 126,3; renda atual, -0,2%, para 125,7 pontos; nível de consumo atual, +1,1%, para 92,7 pontos; perspectiva profissional, +0,3%, para 114,2 pontos; perspectiva de consumo, +0,1%, para 110,1 pontos; acesso ao crédito, -0,8%, para 93,2 pontos; e momento para aquisição de bens de consumo duráveis, +1,0%, para 72,4 pontos.
A CNC ressalta o impulso da intenção de compra de bens duráveis ao mesmo tempo em que houve uma deterioração da avaliação sobre o crédito.
"O acesso ao crédito continua sendo um ponto sensível. O aumento dos juros impacta o consumo, por causa da importância do crédito para o aquecimento do comércio. Para mitigar esse efeito, os comerciantes têm oferecido mais incentivos, como prazos e descontos, para o consumo de bens de maior valor agregado", justificou o economista João Marcelo Costa, da CNC, em nota oficial.
(Com Agência Estado)
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