Os investidores esperam a fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no início da tarde, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, em dia de agenda de indicadores esvaziada.
"A grande expectativa hoje é por Donald Trump, mas antes saíram os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos após o payroll forte, que dificultou apostas de novos cortes dos juros", avalia Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3.
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 6 mil na semana encerrada em 18 de janeiro, para 223 mil, ante projeção de 219 mil solicitações.
Para Daiane Gubert, head de assessoria de investimentos da Melver, a alta do Índice Bovespa reflete a indicação menos agressiva do presidente dos EUA em relação a tarifas para a China. Na campanha no ano passado, Trump prometeu sobretaxar os produtos chineses em 60%, mas esta semana indicou taxa de 10% "Há uma certa euforia com o tom mais brando do Trump. Deu ânimo geral", avalia Gubert.
O petróleo tem elevação moderada e o minério de ferro fechou com ganho de 0,44% hoje em Dalian, na China, que lançou medidas para os mercados de ações. Por aqui, o dólar à vista avança sutilmente a R$ 5,9485, após ontem fechar abaixo dos R$ 6 pela primeira vez desde 27 de novembro, cotado a R$ 5,94, com queda de 1,4%.
Investidores acompanharão o discurso de Trump com afinco, em meio às recentes ameaças de tarifas a países como China, México e Canadá. As palavras poderão mexer com as apostas sobre a política monetária mundial, a poucos dias de decisões no Japão, amanhã, nos EUA e na zona do euro na semana que vem.
O mercado ainda monitora a recente pressão para reajustes nos preços dos combustíveis da Petrobras. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a palavra de ordem sobre os preços praticados pela estatal é da presidente Magda Chambriard.
Desde que a companhia colocou um fim na política de paridade de importação (PPI), os valores praticados pela companhia passaram a ficar defasados em relação ao mercado internacional.
Ainda investidores monitoram a reunião do ministro da Casa Civil, Rui Costa, com outros ministros, inclusive Fernando Haddad (Fazenda) para tratar de medidas que atenuem os preços de alimentos.
Ontem, o Ibovespa fechou em queda de 0,30%, aos 122.971,77 pontos.
Às 11h14, o Índice Bovespa subia 0,52%, aos 123.605,30 pontos, ante elevação de 0,80%, na máxima em 123.958,446 pontos. Petrobras tinha elevação entre 0,78% (PN) e 1,12% (PN). Vale subia 0,28%. Braskem PNA liderava o grupo das valorizações, com 4,06%. Já Lojas Renner cedia 1,98%, em meio ao avanço dos juros futuros.
(Com Agência Estado)
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