Sobre se foi difícil o convencimento do presidente Lula sobre o pacote fiscal, Haddad ponderou que o trabalho na Fazenda exige essa tarefa. "Aqui é diário esse trabalho."
Ele comparou o questionamento ao mesmo que perguntar para um corredor se ele está cansado após uma maratona e reiterou que esse é o trabalho da Fazenda.
Haddad também classificou o presidente como "muito generoso" com a equipe, e que não vê alguém no governo com dificuldades de interação com Lula. "É uma confraternização de fim de ano sobre o almoço marcado para esta sexta. O presidente é muito generoso com a equipe. Dá os recados dele, do jeito dele, sempre muito afável. Não vejo ninguém com dificuldade de interação com o presidente, muito tranquila a interação com ele", disse.
Em relação ao ajuste fiscal, o ministro avaliou ser natural que haja disputa entre grupos de privilegiados que tentam mantê-los e que esses grupos têm ascendência em Brasília, o que faz com que os ajustes acabem sendo feitos na parte mais fraca da sociedade. Por isso, o governo tenta fazer um ajuste mais amplo. "Tem que ser todo mundo mesmo", disse.
Ele comentou que o lado privilegiado costuma dizer que não aceitarão mais impostos, mas geralmente porque eles próprios não pagam. "Ninguém está aumentando imposto, não criamos imposto e não aumentamos alíquota. Quem não paga quer continuar não pagando, e essa pessoa tem poder. Quem conseguiu um privilégio em Brasília tem a mesma força para impedir que ele seja revisto", disse Haddad, segundo quem decidiu adotar o caminho mais difícil e que considera mais justo, que é fazer quem não paga, pagar.
(Com Agência Estado)
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