Ele reforçou que tem boa relação com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e que os líderes do governo no Congresso "vivem" na Fazenda. Questionado sobre o papel do ministro da Casa Civil, Rui Costa, Haddad disse não saber se ele participou "tanto" da articulação política. "Mas a SRI participou muito, os líderes não saem daqui, toda segunda estão aqui para discutir agenda comigo, e com Lula sempre temos reunião de pauta também na segunda", contou.
Haddad também contou que tem o hábito de conversar com líderes no Congresso, inclusive de outros partidos e da oposição, citando a senadora Tereza Cristina como uma parlamentar que debate muito o assunto do agronegócio com a Fazenda.
Em relação a mudanças na articulação política e reforma ministerial, Haddad não comentou. "É uma coisa tão pessoal, é o presidente que tem as informações. O Presidente sempre se mostra muito satisfeito com a equipe, gosta das pessoas", disse o ministro.
Ainda sobre a articulação no Congresso, Haddad reiterou que os acordos políticos firmados entre a Fazenda e o Legislativo não têm sido descumpridos, por ambas as partes. "Os acordos têm sido cumpridos. Todo acordo envolveu alguma negociação. Há acordos que não são feitos, como em 2023 sobre a desoneração. Eu avisei que a questão seria judicializada. Ninguém é tomado de surpresa. Esse foi o caso mais extremo que aconteceu", disse.
Ele falou que os acordos respeitam as correlações de força e o eleitor, que foi quem elegeu todos - presidente, senadores, deputados. "Essa fotografia do Brasil foi eleitor quem definiu, eu tenho que navegar", afirmou Haddad, que comentou ainda que a reforma tributária sobre o consumo só foi feita porque houve acordo entre as partes e ele foi respeitado.
(Com Agência Estado)
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