O grupo Alimentação e Bebidas registrou um aumento de 7,69% em 2024, uma contribuição de 1,63 ponto porcentual (pp) para a taxa de 4,83% vista no IPCA no período.
A segunda maior pressão partiu de Saúde e cuidados pessoais, com aumento de 6,09% e impacto de 0,81 pp, seguido por Transportes, com elevação de 3,30% em 2024, um impacto de 0,69 pp.
Todos os demais grupos também tiveram aumentos de preços: Habitação (alta de 3,06% em 2024, impacto de 0,47 pp); Despesas Pessoais (5,13%, impacto de 0,52 pp); Artigos de residência (1,31%, impacto de 0,05 pp); Comunicação (2,94%, impacto de 0,14 pp); Vestuário (2,78%, impacto de 0,13 pp); e Educação (6,70%, impacto de 0,39 pp).
Itens
Segundo o IBGE, a alta de 9,71% na gasolina em 2024 exerceu a maior pressão sobre a inflação do ano, uma contribuição de 0,48 ponto porcentual para a taxa de 4,83% registrada pelo IPCA.
Figuraram ainda no ranking de principais pressões sobre o IPCA de 2024 o plano de saúde (aumento de 7,87% no ano e impacto de 0,31 ponto porcentual), refeição fora de casa (5,70% e 0,20 ponto porcentual), café moído (39,60% e 0,15 ponto porcentual), condomínio (6,25% e 0,14 ponto porcentual), ensino fundamental (8,86% e 0,14 ponto porcentual), lanche fora de casa (7,56% e 0,13 ponto porcentual), serviço bancário (8,03% e 0,13 ponto porcentual), leite longa vida (18,83% e 0,13 ponto porcentual) e aluguel residencial (3,45% e 0,13 ponto porcentual).
Na direção oposta, o principal alívio partiu da passagem aérea, com queda de preços de 22,20% em 2024 e influência de -0,21 ponto porcentual. Houve contribuição negativa também do tomate (queda de 25,86% e impacto de -0,07 ponto porcentual), cebola (-35,31% e -0,07 ponto porcentual), batata-inglesa (-12,53% e -0,03 ponto porcentual), emplacamento e licença (-1,01% e -0,03 ponto porcentual), pacote turístico (-3,84% e -0,02 ponto porcentual), automóvel usado (-1,08% e -0,02 ponto porcentual), aparelho telefônico (-2,20% e -0,02 ponto porcentual) e energia elétrica residencial (-0,37% e -0,02 ponto porcentual).
Pressões individuais em dezembro
Conforme o IBGE, a alta de 1,42% na refeição fora de casa exerceu a maior pressão individual sobre a inflação de dezembro, uma contribuição de 0,05 ponto porcentual para a taxa de 0,52% registrada no mês pelo IBGE.
Figuraram ainda no ranking de principais pressões sobre o IPCA de dezembro o transporte por aplicativo (0,04 ponto porcentual), passagem aérea (0,03 ponto porcentual), gasolina (0,03 ponto porcentual) e contrafilé (0,03 ponto porcentual).
Na direção oposta, o principal alívio partiu da energia elétrica, com queda de preços de 3,19% e influência de -0,13 ponto porcentual. Houve contribuição negativa também da batata-inglesa (-0,05 ponto porcentual) e leite longa vida (-0,02 ponto porcentual).
(Com Agência Estado)
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