O Ebitda recorrente da companhia aérea somou R$ 1,1 bilhão entre julho e setembro, 4,6% menor do que um ano antes. A margem Ebitda recorrente ficou em 24%, queda de 2,8 pontos porcentuais na mesma base comparativa.
Segundo o release de resultados, o desempenho da margem Ebitda demonstra "a resiliência do modelo de negócio da Gol frente a um ambiente desafiador". Entre os percalços, a empresa cita a menor diluição de custos resultante da redução de ASK em 2024 comparado a 2023 e depreciação cambial de 13%.
O Ebitda da companhia, no critério não recorrente, recuou 60,7% ano contra ano, para R$ 491 milhões. A margem Ebitda caiu 16 pontos porcentuais, atingindo 9,9%.
Receitas
No terceiro trimestre de 2024, a receita líquida atingiu R$ 4,960 bilhões, crescimento de 6,3% ante o mesmo intervalo do ano passado.
A receita líquida total unitária por assento-quilômetro (RASK) caiu 0,3% na comparação anual, para 43 centavos de real. Já a receita de passageiros unitária (yield) cedeu 1,5%, atingindo 38,7 centavos de real, principalmente devido ao aumento de 10% na etapa média de voos frente ao mesmo intervalo de 2023, segundo a empresa.
"Esse desempenho reflete condições de mercado com uma tarifa média insuficiente para fazer frente à desvalorização cambial observada no período (superior a 13%)", reforça a Gol no release de resultados.
Por outro lado, a aérea avalia que as unidades de negócio Smiles e GOLLOG contribuíram "substancialmente" para o desempenho financeiro, com aumento anual de 19,5% na linha de outras receitas, totalizando R$ 493 milhões.
(Com Agência Estado)
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