"O ICST chega ao último mês do ano ligeiramente acima do patamar de dezembro do ano passado, em uma posição de pessimismo moderado. O resultado parece desafiar os indicadores que mostram um mercado de trabalho bastante aquecido. De fato, em 2024 houve aumento dos investimentos na infraestrutura e no mercado imobiliário, o que contribuiu para o crescimento do setor e deve ter impactos também em 2025", destacou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.
Ela ainda avalia que as oscilações da confiança refletiram os altos e baixos dos negócios atingidos pela dificuldade na contratação de trabalhadores. Ainda assim, em dezembro, segundo ela, a confiança pode ser vista de forma positiva. "O porcentual de empresas que esperam crescimento na demanda é significativamente superior ao das que esperam queda", afirma.
Nesta leitura, houve avanço de 0,3 ponto no Índice de Situação Atual (ISA-CST) e de 1,5 ponto no Índice de Expectativas (IE-CST). O crescimento do ISA-CST foi puxado pelo avanço do indicador de volume de carteira de contratos, que subiu 2,8 pontos, para 96,9 pontos, enquanto o indicador de situação atual dos negócios cedeu 2,1 ponto, para 94,7 pontos.
Já no IE-CST, os dois componentes subiram: indicador de demanda prevista nos próximos três meses subiu 2,6 ponto, atingindo 100,7 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses avançou 0,4 ponto, chegando aos 94,4 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção caiu 0,1 ponto porcentual, para 78,9%. O Nuci de Mão de Obra caiu 0,1 ponto, para 80,3%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 0,4 p.p, para 73,6%.
(Com Agência Estado)
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