"O Copom pareceu mais preocupado com a perspectiva de inflação em sua última reunião em julho e isso foi seguido por comentários agressivos de autoridades nas últimas semanas. Refletindo isso, a mudança de hoje foi totalmente precificada nos mercados financeiros", escreveu o economista-chefe-adjunto de mercados emergentes da Capital Economics, Jason Tuvey.
Para ele, "os membros do Copom provavelmente sentiram que precisavam apertar a política para reforçar sua credibilidade", pontuando que o BC sofreu ataques persistentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que preocupou investidores sobre a politização da política monetária.
Olhando adiante, prossegue Tuvey, os próximos passos dependerão de desenvolvimentos do mercado de trabalho e como isso afetará a perspectiva de inflação.
(Com Agência Estado)
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