O lucro por ação atingiu R$ 0,13 no terceiro trimestre. A companhia atua em arroz, feijão, café, açúcar, massas, pescados e biscoitos.
Já a receita líquida aumentou 3,4%, de R$ 3,004 bilhões para R$ 3,105 bilhões no terceiro trimestre fiscal de 2024. No segmento alimentício Brasil, a receita aumentou 2,1%, para R$ 2,194 bilhões. O segmento alimentício internacional obteve receita líquida 6,6% maior, de R$ 910,3 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia caiu 31,3% na mesma comparação, de R$ 249,3 milhões para R$ 171,3 milhões. A margem Ebitda retraiu 2,8 pontos porcentuais do terceiro trimestre fiscal de 2023 para o terceiro trimestre fiscal de 2024, encerrando o período em 5,5%.
A alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) terminou o terceiro trimestre fiscal de 2024 em 4,2 vezes ante 4,3 vezes de igual período do ano fiscal anterior. No período, a companhia investiu (Capex) R$ 83,7 milhões, 5% mais que no terceiro trimestre fiscal de 2023. A companhia destacou sobretudo aportes na manutenção e investimentos na nova planta de grãos em Cambaí(RS).
No comunicado divulgado aos investidores, o diretor presidente da Camil, Luciano Quartiero, e o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Flavio Vargas, destacaram a queda no Ebitda ajustado e na margem de Ebitda ajustado.
"Esse resultado foi impactado, principalmente, por menores volumes e rentabilidade no Brasil, parcialmente compensado por uma boa rentabilidade no resultado do segmento internacional", afirmaram os executivos. "Em um momento no qual o ambiente econômico no Brasil se torna mais desafiador, nossa plataforma diversificada na América Latina se destaca com constantes resultados positivos no âmbito do resultado internacional", acrescentaram.
(Com Agência Estado)
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