"O crescimento do fluxo de comércio entre as duas partes está batendo recorde. No ano passado, ela chegou a quase 80 bilhões de dólares, e é superavitária para os Estados Unidos. Nós compramos mais do que vendemos para os Estados Unidos. Somos solução para eles. Os Estados Unidos são o maior investidor do Brasil, é uma amizade que tem 200 anos. É um ganha-ganha", afirmou Alckmin.
Segundo o vice-presidente, a relação comercial tem oportunidades em áreas como inteligência artificial, energia renovável, minerais críticos, infraestrutura, tecnologia da informação e semicondutores.
Além disso, Alckmin destaca que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um "homem de diálogo" e que já governou com um republicano na Casa Branca, George W. Bush, com quem "teve uma boa relação". "É preciso separar relações de Estado das questões partidárias. Então nós vamos trabalhar para fortalecer a relação."
Alckmin também diz que o Brasil "não tem um imposto de importação tão elevado" e que o MDIC é "cauteloso" na questão tarifária, em um cenário de preocupação dos países do mundo inteiro em defender as suas empresas e os seus empregos. Sobre possíveis impactos no comércio brasileiro em meio ao novo governo Trump, o vice-presidente avalia que "temos que aguardar a posse para ver o que efetivamente vai ocorrer".
(Com Agência Estado)
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