"Temos riscos nas duas direções para a inflação e para economia, além de incerteza e volatilidade elevada", pontuou, durante painel "Mercados: lidando com divergência", no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Entre os riscos, Escrivá citou o aumento da dívida fiscal, as possíveis políticas econômicas de Donald Trump nos EUA e a valorização elevada entre todos os ativos. "A combinação desses fatores pode ser ruim, gerar desequilíbrios e provocar uma correção severa dos mercados", alertou.
Sobre as políticas de Trump, o dirigente apontou que as tarifas e as propostas de desregulação podem ter efeito contrário ao esperado por investidores, defendendo que é necessário esperar a efetivação das propostas para analisar seus impactos. "Mercados tendem a agir para confirmar suas próprias perspectivas otimistas, mas algumas medidas propostas definitivamente não são positivas", afirmou Escrivá. "Tarifas não são positivas para o crescimento global e, por consequência, para os EUA. Desregulação também teve custos no passado e pode ser negativa para os mercados."
(Com Agência Estado)
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