As obras de implantação do Coletor Tronco e revitalização do córrego Mané Pinto no bairro do Porto têm causado reclamação e desconforto aos moradores da região, e o pior, está atrasada em relação ao cronograma e quase 20% mais cara do que o orçado.
O projeto de revitalização do córrego consiste em refazer toda a estrutura de reforço e regularização nas laterais e na parte interna do canal. As intervenções estão ligadas à implantação do coletor para a recuperação do córrego. A previsão é que o esgoto que desagua in natura no córrego passe a ser descarregado num interceptor que o encaminhará até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
No entanto, a execução da obra sob responsabilidade da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) tem tirado a paciência dos moradores. Isto porque além de atrasada em relação ao primeiro cronograma estabelecido em 2012, a obra parece que não “anda” e os buracos tomam conta das ruas adjacentes ao córrego.
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As avenidas Ipiranga e Barão de Melgaço, por exemplo, estão intransitáveis nas imediações do córrego e os buracos que mais parecem crateras impossibilitam até a passagem feita a pé. Além disso, há a poeira e o mau cheiro que tomam conta das adjacências.
Se não bastasse o problema na pavimentação, aproximadamente 32,3 mil moradores de 20 bairros da região já ficaram sem abastecimento de água. Isto porque o local aonde a empresa Engeglobal, responsável pela obra, realizava escavações criaram vastas áreas abertas e desprotegidas e começou a atingir o muro da Estação de Tratamento de Água (ETA).
Na ocasião, foram constatadas trincas na calçada junto ao muro, que em algumas áreas, cederam e houve desmoronamento dos taludes. Com isso, houve a suspensão do abastecimento até a solução do problema.
ATRASO
Além dos problemas visíveis e sentidos por qualquer morador, o prazo de entrega da construção e seu valor foram aditados.
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O contrato para execução da revitalização foi firmado em novembro de 2012 e inicialmente a foi orçada em R$ 19,8 milhões com entrega prevista ao longo de oito meses. Contudo, em julho deste ano, a obra passou a ter data de entrega estabelecida para março de 2014 e custar R$ 23,5 milhões.
Embora sejam obras diferentes, a revitalização do córrego Mané Pinto está mais cara do que os viadutos da UFMT e Despraiado que custaram aos cofres públicos, R$ 18, 9 milhões e R$ 23 milhões, respectivamente.
Enquanto isso, o córrego do Barbado que também corta a cidade inteira não teve um projeto de revitalização ou restauração pensado pela Secopa.
rogerio 13/01/2014
tsc tsc tsc sem choradeira!! para de frescura!!
Dornele$ 13/01/2014
Caro Rogério, com certeza, você é de Mato Grosso do Sul. Burros? Aqui tem vários. Aos montes!
rogerio 13/01/2014
um pequeno erro de smartphone, mas bem lembrado caro Dorneles, aqui tem aos montes, estão exportando?
Dornele$ 13/01/2014
rogerio, quem rincha é cavalo e burros! d
Dornele$ 13/01/2014
Essa é marca do governo Silval. Pior que isso, é ouvir o baba ovo do sec. Nadaf dizer que este governo é ágil. Pode ser ágil para outras "coias", menos para tocar obras e ser transparente!
rogerio 13/01/2014
voces queriam a copa aqui por uma rincha infantil com outro estado, agora aguenta o rojão. sem choradeira!
6 comentários