Educadores não acreditam em recuo do governo e não prevêem acordo. Em função disso, a categoria articula acampamento de protesto na região do Centro Político Administrativo (CPA) esta noite de hoje, como forma de protesto. A paralisação já dura há três semanas.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso (Sintep) têm reunião marcada, para a tarde de hoje (2), com o governador Silval Barbosa (PMDB) e os deputados estaduais.
De acordo com o presidente do o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, os profissionais não estão otimistas em um possível acordo com o governador Silval Barbosa (PMDB).
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Conforme o presidente, desde 1989, quando foi firmada a Constituição Estadual, o governo não vem cumprindo com o artigo 245, que obriga o estado a destinar pelo menos 35% dos recursos para a educação.
“O estado normalmente não destina nem os 25% que a legislação federal determina. Somente em 2013 o governo vai conceder mais de R$ 1 bilhão em isenção fiscal para as empresas, se levássemos em conta apenas esta isenção seriam R$ 350 mil em recursos perdidos para a educação.”
Segundo o secretário de Educação do Estado, Ságuas Moraes (PT), o governo continua aberto a negociações e espera chegar em um denominador comum com a categoria.
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A autorização foi publicada no Diário Oficial do Estado que circulou na última sexta-feira. O reforço estratégico veio poucas horas antes da reunião marcada para às 14 horas desta segunda.
De acordo com fontes do governo, há uma possibilidade do governador apresentar, novamente, dados que comprovam incapacidade financeira do Estado de conceder os reajustes.
REUNIÃO
Na reunião estarão presentes o governador Silval Barbosa, a Comissão de Educação Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da AL, secretarias de Estado da Fazenda, Administração e membros do Sintep.
Segundo a direção do Sintep, o ato público marcado para a tarde de hoje, em frente ao palácio já conta com a presença confirmada de 800 profissionais de cidades do interior. Mais de 90% dos educadores do estado aderiram ao movimento.
As principais reivindicações da categoria são:
- Política que dobre o poder de compra dos educadores;
-Realização imediata de concurso público;
-Chamamento dos classificados do último concurso;
-Garantia da hora-atividade para interinos;
-Melhoria na infraestrutura das escolas;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
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