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Cidades Segunda-feira, 05 de Fevereiro de 2024, 10:44 - A | A

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Segunda-feira, 05 de Fevereiro de 2024, 10h:44 - A | A

SÃO 16 PONTOS CRÍTICOS NA MT-251

Professor compara tragédia do Capitólio ao que pode acontecer no Portão do Inferno

Wilson Conciani, que atua no Instituto Federal de Brasília, foi contratado pelo governo estadual para fazer consultoria da atual situação do local

JOLISMAR BRUNO
DA REDAÇÃO

O professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), Wilson Conciani, comparou a tragédia de Capitólio (MG), no Lago das Furnas, ocorrida em 2022, com o que pode acontecer a qualquer momento no trecho da MT-251, no Portão do Inferno. O profissional foi contratado pelo governo estadual para fazer consultoria da atual situação do local. Ao total, 16 pontos de risco foram identificados na via que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (62 km de Cuiabá). Contudo, o trecho do Portão do Inferno e o da Curva do Mel são considerados os mais críticos.

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"É um momento delicado, é uma situação já bastante antiga que se arrasta há muitos anos. Toda essa área da MT-251 é uma área de conservação ambiental, mas é também uma área de trânsito. Nesse caso, o trânsito está numa situação delicada. A gente tem instabilidades (no passagem de veículos) e podem derrubar grandes blocos sobre e sob a rodovia. O fenômeno que aconteceu em Capitólio, no Lago de Furnas, pode se repetir em Chapada dos Guimarães a qualquer momento", declarou Wilson Conciani, em entrevista à Rádio Cultura, na manhã desta segunda-feira (4). 

Segundo o professor Wilson Conciane, 16 pontos de risco foram identificados ao longo da MT-251, entre o Complexo da Salgadeira e a Cachoeira Mata Fria. Contudo, a região do Portão do Inferno e no trecho da Curva do Mel são considerados os mais críticos e onde já são realizadas obras emergenciais. Ele ainda explicou que uma medida é bloquear a passagem de veículos pesados sobre o trecho, que "está fragilizado". Medida que já foi adotada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra). 

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"Existe o perigo e ele é latente. A que momento vai acontecer? Ninguém tem condição de dizer. O que a gente pode dizer com segurança é que (o desmoronamento) acontecerá. Por isso que o trabalho que está sendo feito lá é simplesmente emergencial, para conter o mais imediato", disse. "Não pode ter trânsito pesado de forma alguma. É um trânsito que introduz muita vibração", completou. 

Reprodução/Cultura FM Cuiabá

Wilson Conciani

 

O professor Wilson Conciani ainda disse que foi entregue ao governo do Estado uma lista de alternativas do que pode ser feito na MT-251. Durante a entrevista, ele não disse quais as possibilidades apontadas. "A partir das decisões que o governo do Estado tomar é que a gente vai fazer. Por enquanto, o que estamos fazendo é instalando instrumentos e fazendo sondagem. Todas essas possibilidades vão precisar de estudos".

Soluções definitivas devem ser apresentadas nos próximos dois ou três meses, conforme informou Wilson Conciani. "A ponte estaiada é uma solução. É possível! Mas é preciso que a gente veja se o material que está lá aguentaria fundações dessa ponte. Não posso colocar um pilar no meio do despenhadeiro do Portão do Inferno e acabar com a beleza natural. É preciso construir uma coisa que seja sustentável", explicou. 

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