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Cidades Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024, 14:02 - A | A

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Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024, 14h:02 - A | A

CENSO DO IBGE

Município de MT contesta classificação de bairros como favela

Em Rondonópolis, os bairros Jardim Itapuã, Vila Mamede e Jardim Amizade são considerados favelas

JOLISMAR BRUNO
DA REDAÇÃO

A secretaria municipal de Habitação de Rondonópolis (212 km de Cuiabá) contestou o dado divulgado pelo Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontou que a cidade possui três favelas ou comunidades urbanas. Na cidade, os bairros Jardim Itapuã, Vila Mamede e Jardim Amizade foram considerados favelas, conforme a pesquisa divulgada na semana passada. 

Segundo a gestora da Pasta, Maristela Moraes, a classificação dos bairros como favela exclui os trabalhos e políticas de inclusão realizadas na cidade. 

"A gestão tem razão em discordar e repudiar uma informação equivocada como esta que acaba depondo contra os trabalhos realizados e as políticas públicas de inclusão que vem sendo colocadas em prática na cidade. Um dos nossos orgulhos é exatamente poder afirmar que em Rondonópolis não existe favela! Todos os nossos bairros, são servidos por infraestrutura básica, e os mais novos recém-criados, já estão sendo atendidos. Por isso, contestamos e repudiamos publicamente esta informação equivocada do IBGE, que não condiz com a realidade”, disparou. 

Maristela ainda afirmou não entender o critério utilizado pelo IBGE para a classificação de bairros como favelas e tratou a divulgação do dado como "equivocada". 

“Nos causou estranheza a veiculação dessa informação equivocada, pois os citados bairros, possuem todos os serviços públicos ofertados pela municipalidade, tem toda uma infraestrutura adequada, e o mais: em que lugar do Brasil, o ‘Estado’ fornece escritura” para bairros não regularizados considerados favela?”, afirmou. A gestora ainda disse que irá oficiar a Superintendência Regional do IBGE-MT cobrando explicações sobre o novo critério utilizado pelo Instituto.

Segundo o presidente da Central Única das Favelas em Mato Grosso (Cufa-MT), Anderson Zonavello, os locais de invasões ou os conhecidos territórios de "grilagens" são considerados favelas. 

"Em cada região é chamada de algum nome. Aqui no nosso estado tem pessoas que gostam de dizer que são comunidades. Mas, o termo correto que já até é reconhecido pelo próprio IBGE é favelas. Em Cuiabá e Várzea Grande as pessoas chamam muito de invasão ou grilo. Esses lugares são favelas. Esses territórios de invasões ou grilos, quando alcançam alguma porcentagem mínima de escritura pública ou de saneamento básico, deixam de ser considerados favelas e passam a ser considerados bairros", explicou. 

MATO GROSSO

Os dados da pesquisa divulgados na sexta-feira (8) apontaram que em Mato Grosso existem 58 favelas ou comunidades urbanas. Do total, 47 estão em Cuiabá. As demais estão nas cidades de Várzea Grande, Sinop e em Rondonópolis que questionou a classificação. 

LEIA MAIS: Mato Grosso tem 58 favelas e 81.895 pessoas vivendo em condições precárias, aponta IBGE

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