No dia 17 de abril, o pequeno Vicente Camargo, de apenas cinco meses de vida, morreu após sofrer uma queda no berçário Espaço Criança Feliz, no bairro Marajoara, em Várzea Grande. Inicialmente, os funcionários do local disseram que a criança morreu após ser amamentada. Contudo, o laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) afirma que foi causada por traumatismo craniano produzido por objeto contundente, ou seja, por uma forte pancada na cabeça. Atualmente, o local foi fechado e funciona uma boate.
Desde a morte, sem explicações concretas, à família começou a cobrar providências do berçário e até mesmo fazendo manifestações na frente do estabelecimento. Segundo Karine Camargo, mãe de Vicente Camargo, no dia da tragédia, Vicente estava bem e sorrindo quando foi deixado no berçário. Semanas antes, ele estava com uma virose, mas já havia se recuperado. Mas, momentos depois, ela foi informada que Vicente havia passado mal e morrido.
Em maio, o delegado Marlon Luz, disse em entrevista que Vicente bateu a cabeça de maneira não intencional e começou a passar mal. A equipe da creche socorreu o menino, mas ele não sobreviveu ao traumatismo craniano. As proprietárias, Hannah e Lorena Figueiredo, foram indiciadas pela Polícia Civil por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. No depoimento, a dona do local informou que uma das funcionárias bateu a cabeça de Vicente em uma quina de mármore, causando o traumatismo.
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Cinco meses depois do ocorrido, em maio, Karine Camargo deu uma entrevista à TV Centro América afirmando estar sem respostas sobre o caso da morte do filho. Até então, apenas o indiciamento foi feito.
Já no mês de julho, juiz Abel Balbino Guimarães, da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, recebeu denúncia contra Hannah e Lorena Figueiredo, donas da creche 'Espaço Criança Feliz'. O Ministério Público (MP-MT), afirmou que a negligência das responsáveis pela creche levaram à morte de Vicente.
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A primeira audiência do caso bebê Vicente ocorreu no dia 9 de agosto. Após dar seu depoimento, Karine Camargo saiu e disse que não conseguia ouvir as mentiras das acusadas. Ele ainda defendeu que seu filho foi deixado bem no berçário e recebeu Vicente morto. Desde então, o caso segue tramitando na Justiça sem novos desdobramentos.
Já as proprietárias fecharam o estabelecimento no bairro Marajoara e, atualmente, funciona uma casa noturna no local.
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