O ano de 2024 foi marcado por casos de maus-tratos aos gatos Chico, Sofia e Nego. Os casos cruéis ganharam repercussão regional e nacional. Chico e Nego eram gatos de rua que tiveram flechas atiradas contra seus corpos. Já Sofia morreu a machadas do ex-vice reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Elias Alves de Andrade. Chico e Sofia, infelizmente, não sobreviveram. Nego, depois de passar por múltiplas cirurgias, ganhou um novo lar.
CHICO
Chico vivia em Sinop (a 479 Km de Cuiabá) e foi resgatado com uma flecha atravessada em seu corpo no dia 28 de janeiro, o gato era um animal de rua, sendo alimentado por moradores da região. Chico apareceu em frente a casa de uma das moradoras que o alimetava.
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O felino foi resgato por voluntários do Projeto Melhor Amigo. Depois de ser encontrado com a flecha no corpo, o gato foi submetido a uma cirurgia. Durante o procedimento foram encontrados resquícios de chumbo no corpo do animal, que seriam de uma arma de pressão.
Infelizmente Chico acabou não sobrevivendo ao pós-operatório e morreu na manhã do dia 30 de janeiro, dois dias depois de ser resgatado.
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SOFIA
Em 17 de julho uma câmera de monitoramento no bairro Jardim Califórnia, em Cuiabá, flagrou o momento em que um idoso matou a gata Sofia ao arremessar um machado no animal.
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Elias Alves de Andrade, de 74 anos, foi identificado como autor da crueldade registrada nas imagens. Elias é professor aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e já foi vice-reitor da instituição de ensino entre 2004 e 2008, tendo remuneração bruta de R$ 28 mil reais por mês. O ex-vice-reitor chegou a ser filmado afirmando que mataria outros animais caso entrassem na casa dele.
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Sofia era animal de suporte emocional de uma criança com três anos diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Elias se apresentou na Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) ainda em julho com seus advogados. Ele foi ouvido e liberado. O professor aposentado está respondendo a um inquérito policial por maus-tratos a animais em liberdade. A pena para o delito pode chegar aos cinco anos de reclusão, além de multa.
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No dia 1º de agosto, o ex-vice-reitor emitiu uma nota à imprensa afirmando que estava “movido pela emoção e descontrole”, além de estar “arrependido” da atitude descrita por ele como “cruel, covarde, nefasto, inadmissível e desumano numa sociedade civilizada”.
Por fim, Elias “rogou” por perdão à família da tutora, além da sociedade.
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NEGO
O caso mais recente foi o de Nego, encontrado com uma flecha atravessada em seu corpo, no bairro Cidade Bela, na cidade de Alta Floresta (a 790 Km de Cuiabá), no dia 7 de novembro. Nego teve a flecha removida com procedimento cirúrgico. De acordo com as informações, o artefato atravessou por baixo coluna e acabou perfurando o pulmão do felino. Além disso, ele teve uma costela quebrada.
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Nego teve que passar por um nova cirurgia no dia 15 de novembro, após a ferida causada pela flecha começar a infeccionar. A clínica veterinária informou, à época, que realizaram a limpeza da ferida e investigaram se tinha algo relacionado a complicações no pulmão que foi afetado. Após a nova cirurgia, Nego se recuperou.
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O felino foi adotado e ganhou um novo lar com a diarista Cleusa Venâncio, que se solidarizou com o caso e acabou acolhendo o bichano.
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