Mato Grosso ocupa a nona posição no ranking brasileiro de inadimplência. De acordo com levantamento do Serasa, 49,13% dos mato-grossenses estavam com dívidas em aberto até fevereiro de 2025. Os principais vilões, segundo o estudo, são os bancos e os cartões de crédito.
O percentual de endividados no Estado é superior à média nacional, que atualmente está em 46,16%. No comparativo entre os entes da federação, Mato Grosso está atrás apenas do Amapá – que lidera o ranking de inadimplência –, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Roraima e São Paulo.
Os dados também revelam quais tipos de dívidas mais afetam a população brasileira. Os débitos com bancos e cartões de crédito correspondem a 28,08% do total. Em seguida, aparecem as contas básicas em atraso, como água, energia e gás, além de pendências com financeiras e prestadores de serviços.
O Serasa ainda traçou o perfil dos inadimplentes no país. As mulheres representam a maioria, com 50,3% do total. Em relação à faixa etária, pessoas entre 41 e 60 anos concentram 35,1% dos casos, seguidas de perto pelo grupo de 26 a 40 anos, com 34%.
COMPARATIVO
Os números do Serasa em fevereiro de 2025 mostram uma tendência de alta para Mato Grosso. No mês anterior, o percentual de endividados no Estado era ligeiramente menor, 49,03%. Na ocasião, porém, Mato Grosso ocupava o oitavo lugar no ranking da inadimplência e foi ultrapassado por São Paulo em fevereiro.
É POSSÍVEL SAIR DO VERMELHO?
Para quem deseja sair da inadimplência, especialistas recomendam começar com um diagnóstico financeiro detalhado. É fundamental listar todas as dívidas, identificar os credores, os valores devidos, os prazos e as taxas de juros.
Com essas informações em mãos, é possível reorganizar o orçamento, cortando gastos supérfluos e definindo uma quantia mensal destinada exclusivamente ao pagamento das pendências.
Negociar com os credores é outro passo importante — muitos oferecem descontos ou condições facilitadas, como parcelamentos com juros reduzidos. Priorizar dívidas com juros mais altos, como as de cartão de crédito e cheque especial, pode evitar o crescimento acelerado do débito.
Durante o processo de recuperação, é essencial evitar novas dívidas e, sempre que possível, começar a formar uma pequena reserva de emergência. Com organização e disciplina, é possível limpar o nome, retomar o controle financeiro e sair do vermelho.
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