O assassinato da agente comunitária de saúde Vanusa dos Santos, de 43 anos, neste domingo (23), na cidade de Nova Guarita (a 677 km de Cuiabá), causou revolta e indignação em figuras públicas do estado. Vanusa foi morta pelo marido, Walter Aparecido Silva, de 46 anos, que tirou a própria vida após cometer o crime.
Walter matou a esposa e, logo em seguida, se suicidou. O casal tinha dois filhos, e um deles entrou em contato com a polícia, que se dirigiu ao local e encontrou os corpos estendidos no quintal. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. Os socorristas constataram os óbitos, e os policiais militares solicitaram apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Leia mais: Marido mata esposa e tira a própria vida com tiro de espingarda
No mesmo dia, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), compartilhou uma nota de repúdio em seu Instagram. Russi afirmou que o caso é um “retrocesso inaceitável” e destacou que a violência contra a mulher é uma “chaga” que precisa ser combatida com rigor e urgência.
“Este ato de extrema violência, que ceifou a vida de Vanusa dos Santos, é um retrocesso inaceitável em nossa luta por uma sociedade mais justa, igualitária e segura para todas as mulheres”, declarou o presidente da ALMT.
“A violência contra a mulher é uma chaga que precisa ser combatida com rigor e urgência. Não podemos nos calar diante de crimes tão bárbaros, que revelam a persistência de uma cultura machista e opressora”, acrescentou Max Russi.
Leia mais: Max Russi diz que morte de agente de saúde é "retrocesso"
Além do presidente da ALMT, a delegada da Polícia Civil Jannira Laranjeira publicou um vídeo no qual alerta sobre sinais de relacionamentos abusivos. Ela enfatizou os perigos de conviver com parceiros que não aceitam o fim do relacionamento, pois muitos desses casos podem resultar em agressões psicológicas e físicas, culminando no feminicídio.
“Ele diz que não vive sem você? Cuidado! Isso é um sinal de alerta. A ideação suicida em um relacionamento abusivo é um grave fator de risco para o feminicídio. Se ele não aceita o fim, ameaça se matar ou já demonstrou comportamentos agressivos, NÃO IGNORE!”, alertou Jannira.
“Violência psicológica, lesão corporal, abuso sexual e a recusa em aceitar o término são sinais perigosos. Mulheres em processo de separação correm o maior risco! Se você está vivendo isso, busque ajuda. Você não está sozinha!”, finalizou.
CONFIRA AS DECLARAÇÕES
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.