O advogado Marco Antonio Mendes negou que possui relações comerciais com uma facção criminosa. O jurista foi alvo de dois ataques no fim de semana, em sua casa e em seu escritório de advocacia, ambos em Lucas do Rio Verde (331 km de Cuiabá). No pronunciamento, Marcos afirmou que nunca advogou para faccionados e disse acreditar nas forças de segurança para chegar ao motivo dos ataques. A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT) se manifestou diante do caso e procurou os órgãos de segurança pública do Estado cobrando providências. Após o pedido, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) reforçou policiamento na cidade.
O escritório de advocacia de Marcos Mendes foi o primeiro alvo dos atentados e chegou a ser alvejado. No domingo (4), a polícia prendeu o autor do ataque no estabelecimento. Já durante a noite, Marcos sofreu um novo ataque, na sua residência, onde também o autor atirou contra a casa. Marcos e ninguém da família se feriu.
"Não bastasse os fatos de violência contra meu escritório, agora tentam me vincular esses fatos a um suposto desacordo comercial com uma facção criminosa. Um absurdo completo! Venho refutar veementemente toda e qualquer informação nesse sentido. Eu nunca advoguei para o suposto acusado e nem para qualquer facção criminosa. Minha atuação na área criminal é mínima e não envolve qualquer relação com facção. Inclusive, desafio alguém trazer qualquer prova de que atuei em qualquer processo criminal representando membros de facção", disparou o advogado.
Seguno o advogado, ele possui apenas um caso na qual tem "desacerto" com uma empresária da cidade, mas que está sendo tratado na Justiça.
"Esclareço da mesmo forma que fiz as autoridades policiais que o único desacerto comercial que tenho na memória está relacionada a uma empresária da cidade e está sendo tratada na esfera cível, envolvendo [...] um carro em pagamento de honorários, mesma linha que está sendo investigada pelas autoridades policiais", disse.
"Agora, se contrataram membros de facção para me intimidar, a polícia que deve esclarecer. Reitero minha total confiança nas autoridades de segurança pública, nos órgãos competentes para investigar e esclarecer esses fatos de forma imparcial e rigorosa", finalizou.
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