O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou em coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (6), no Palácio Alencastro, que substituirá a empresa Locar Saneamento Ambiental caso interrompa a coleta de lixo devido a dívidas pendentes. Durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro, a Locar teve seu contrato com a Prefeitura renovado por mais 12 meses, mesmo diante de uma dívida acumulada de R$ 41 milhões. O novo contrato entrou em vigor em 4 de dezembro de 2024. Abilio garantiu que sua administração irá cumprir os pagamentos referentes ao novo contrato dentro do prazo e sugeriu que a empresa busque renegociar a dívida herdada da gestão anterior.
"Essa dívida de R$ 41 milhões da Locar é do contrato antigo. Ela tendo uma dívida assinou um contrato novo. A coleta de lixo está sob contrato novo e não tem 90 dias de atraso. A gente já falou com a Locar que nós vamos pagar dentro do prazo correto o contrato que está em vigor. O antigo vai para renegociação porque eu não tenho condições nesse momento de pagar. Fez um contrato novo e nesse contrato se não coletar nós vamos tirar porque está abandonando o contrato novo e foi a escolha renovar", disse.
Desde o final do ano passado, moradores de Cuiabá têm denunciado irregularidades na coleta de lixo na cidade. De acordo com a Locar, em nota oficial, a produção de lixo em dezembro alcançou níveis históricos, ultrapassando 17 mil toneladas. Esse aumento extraordinário gerou acúmulo de resíduos e comprometeu o serviço de coleta.
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Abilio destacou que, sob a vigência do novo contrato, a Prefeitura dispõe de um prazo de 90 dias para realizar o primeiro pagamento. Na última sexta-feira (4) iniciou-se a contagem do segundo mês do contrato. O acordo anual tem o valor de R$ 85.726.852,44, conforme registrado no termo de homologação publicado na Gazeta Municipal.
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"Se fez um contrato novo que está em vigor há trinta dias, execute o serviço do contrato novo. Tem trinta dias [para pagar]. Ali [no contrato] diz que tem até 90 dias para pagar, mas vamos buscar pagar no prazo. Mas, se suspender o funcionamento, é abandono de contrato, a gente vai seguir por outros caminhos, vamos trocar a empresa. Não vou ficar refém de nenhum CNPJ", disparou.
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