O DSCVOR, lançado ao espaço em fevereiro de 2015, possui uma órbita única e, pela distância em que está posicionado em relação ao planeta Terra, permite monitorar fenômenos atmosféricos e espaciais com perspectiva ampla. Ele fica a 1,5 milhão de quilômetros da Terra e a mais de 148 milhões de quilômetros do Sol.
É possível ver por meio do equipamento, por exemplo, o fluxo de nuvens na atmosfera terrestre. No entanto, a massa de ar que aparece sobre quase metade do território brasileiro desta vez é acinzentada, da cor da fumaça das queimadas.
A captura da fumaça nas imagens via DSCVOR, um satélite tão distante da Terra, significa que há grande volume. O registro do satélite mostra um grande corredor cinza, com maior volume na região da Floresta Amazônica e do Pantanal, mas que desce em direção ao Sul do País.
Como mostrou o Estadão, após uma explosão de queimadas em 2020, que deixou um rastro de animais mortos e a vegetação destruída, o Pantanal registrou em junho de 2024 novo recorde de focos de incêndio.
No primeiro semestre, a Floresta Amazônica também teve o número mais alto de focos de fogo e tem visto rios atingirem os níveis mais baixos da história, com riscos para o transporte fluvial, a pesca, o abastecimento e o turismo.
(Com Agência Estado)
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