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Brasil Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 12:15 - A | A

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Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 12h:15 - A | A

'Se não fizermos algo forte, a COP vai ficar desmoralizada', diz Lula

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 30, que a Cúpula do Clima da ONU (COP30), que será realizada em novembro em Belém, precisa ser marcada por discussões sérias para que conferências do tipo não fiquem desmoralizadas.

O presidente elogiou a organização do G20 no Brasil no ano passado e afirmou que o País pretende fazer o melhor encontro dos Brics e a melhor COP neste ano. "Se não fizermos algo forte, a COP vai ficar desmoralizada".

"É preciso fazer uma discussão séria se queremos discutir a questão do clima com seriedade, se queremos uma transição energética de verdade e se queremos mudar o nosso planeta para podermos sobreviver nele". Segundo ele, a COP30, em Belém, vai ser "um balizamento" do que o governo quer daqui para frente.

"Em qualquer parte da Terra dão palpite sobre a Amazônia, todo mundo é especialista, todo mundo quer proteger. Então vamos fazer a COP lá, na cidade de Belém, para que as pessoas saibam o que é a Amazônia, declarou o petista.

Lula rebateu ainda os questionamentos sobre a infraestrutura em Belém para receber as delegações de todo o mundo e afirmou que "ninguém vai ficar sem lugar para dormir".

Conforme revelado pelo Estadão, a dez meses do início do evento, a escassez de oferta e o consequente aumento dos preços das diárias de hospedagem têm preocupado participantes da conferência. Delegações estrangeiras têm enfrentado dificuldades para efetuar reservas já que casas para locação e hotéis têm fixado preços exorbitantes que chegam à casa dos milhões.

Acordo de Paris

Durante a coletiva desta quinta, o presidente também comentou sobre a saída dos EUA do Acordo de Paris. "Trump acabou de anunciar a saída do Acordo de Paris, mas os EUA já não tinham cumprido o Acordo de Kyoto. Os países se comprometeram a dar US$ 100 bilhões por ano para os países em desenvolvimento e até hoje não deram", declarou.

(Com Agência Estado)

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