A empresa suíça é especializada em tecnologia da qualidade o ar e organiza o ranking de 120 grandes cidades do mundo com dados gerados por estações operadas pelos governos locais, instituições de pesquisa regionais e organizações sem fins lucrativos. A classificação segue parâmetros de qualidade americanos.
A análise coincide com a da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). De acordo com o site da instituição, a qualidade do ar hoje na região metropolitana de São Paulo, de forma geral, é "muito ruim", com possibilidade de "aumento de sintomas respiratórios para a população em geral".
Segundo o último boletim, na região metropolitana e na capital, 16 estações registram qualidade do ar "muito ruim", oito estações com qualidade "ruim". No interior do estado, uma estação com qualidade "muito ruim", 15 com qualidade "ruim" e 11 estações com qualidade "moderada".
A qualidade do ar está muito ruim em São Paulo devido à suspensão de material particulado oriundo das queimadas que ocorrem em todo o País. Este material está sendo carreado para o sudeste, segundo o órgão. Por outro lado, as condições meteorológicas não estão favorecendo a dispersão dos poluentes, por conta da estiagem e dos ventos fracos.
Nessa classificação, de acordo com a Cetesb, pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças podem ter os sintomas agravados. A população em geral pode apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço. A indicação é reduzir esforço físico pesado ao ar livre. O tempo seco e a onda de calor devem continuar em São Paulo, ao menos, até domingo, 15.
(Com Agência Estado)
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