A Polícia Militar de SC diz que os agentes chegaram à residência onde a família estava e encontraram a jovem trancada dentro de um quarto, com barricadas dificultando o acesso e segurando duas facas. Os policiais entraram pela janela e a imobilizaram. A vítima também estava dentro do quarto e foi levada ao hospital. Ela faleceu no mesmo dia.
"Em rápida resposta para detê-la e não pôr em risco a vida da envolvida e de nenhum agente público, foram utilizadas técnicas de negociação para a abordagem", diz a PM. Após o fracasso da tentativa de negociação, "a equipe policial se dirigiu até a janela do imóvel e com o uso do espargidor (spray de pimenta) estabeleceu contato visual e confirmou a hipótese que ela segurava duas facas de tamanho médio".
"Neste momento, foi possível realizar o uso do dispositivo elétrico de incapacidade (arma de choque), momento o qual a mulher largou as facas após ser atingida pelo disparo e foi possível fazer o arrombamento da porta e imobilização, através de técnicas policiais", afirma a PM, em nota.
A jovem foi atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e encaminhada para o pronto socorro. Seu estado de saúde não foi divulgado. Ela foi presa em flagrante e está "aos cuidados da Polícia Civil para os devidos procedimentos".
A Polícia Civil de Santa Catarina disse, por meio da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Mafra, que foi aberto inquérito policial para investigar o caso. De acordo com o delegado Eduardo Borges, que preside o inquérito, "a jovem matou a criança - que era sua irmã - a facadas que atingiram principalmente a região do pescoço".
O delegado informou que a investigação está em curso e que a Polícia Civil aguarda as perícias da Polícia Científica para subsidiar o inquérito.
(Com Agência Estado)
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