"Aquilo é uma orientação da OCDE, não é nem do Brasil. Todo mundo está se organizando em torno da regulação, tanto das big techs quanto das multinacionais. A questão das multinacionais o Congresso já se manifestou, agora falta a questão das big techs. Mas isso é um acordo internacional em torno do problema", disse a jornalistas ao deixar a sede da Fazenda.
Na semana passada, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que o governo articula uma reação em quatro frentes como resposta às mudanças anunciadas pela empresa Meta em relação à checagem de fatos nos Estados Unidos.
Haddad relembrou que foi alvo de um deep fake na semana passada. O vídeo com a imagem de Haddad em conversa com jornalistas na saída da sede da Fazenda foi alterado para trazer declarações mentirosas sobre a criação de novos impostos.
Ele disse que nesta terça, mais uma vez, uma notícia falsa simulando o cabeçalho de um site de notícias circulou com a informação mentirosa de que o governo criaria uma taxa ambiental sobre veículos com mais de 20 anos de uso.
"Já estou prevenindo vocês que parece que depois desse alinhamento das big techs com a extrema direita nós vamos ter efetivamente dias difíceis pela frente. E isso consome energia do governo, consome energia do Estado, funcionários públicos e tudo mais para combater um tipo de barbaridade que, na minha opinião, com esse alinhamento com o fascismo deve acontecer mais. Então existe uma extrema direita hoje organizada no mundo, com um poder de fogo bastante grande e isso é muito delicado para a democracia", afirmou Haddad.
(Com Agência Estado)
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