De acordo com a Latam, as duas colisões com pássaros (bird strike) aconteceram em menos de 50 minutos. "As aeronaves pousaram em total segurança, porém episódios como estes geram grande impacto em toda a operação", diz, em nota.
A empresa afirma ainda que a alta incidência de bird strikes nos aeroportos brasileiros "pode afetar a segurança operacional e acaba prejudicando muitos passageiros, com voos cancelados ou atrasados, além de provocar custos adicionais com reparos e manutenção de aeronaves, motores fora de operação e eventual escala de tripulantes".
Segundo a companhia em, 2024, a Latam Brasil registrou bird strike em 513 de seus voos no Brasil.
O setor tem alertado para a necessidade de uma gestão eficiente da fauna por parte dos municípios e administradores aeroportuários nas proximidades dos aeroportos brasileiros.
Conforme mostrou o Estadão, em média, dez aviões colidem com aves diariamente em todo o País, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Seis incidentes diários acontecem com aeronaves da aviação comercial. A colisão com pássaros é a segunda maior causa de incidentes aeronáuticos, atrás apenas de falha ou mau funcionamento de componentes do avião.
Em fevereiro deste ano, um Airbus A321 da Latam foi obrigado a retornar ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, após colidir com uma ave durante a decolagem. O nariz do avião ficou destruído. Na época, o Galeão disse que o incidente aconteceu fora do sítio aeroportuário.
A Gru Airport, concessionária do Aeroporto de Guarulhos, diz em nota que, após as três suspeitas de bird strike registradas neste sábado, as aeronaves e postas foram vistoriadas e todas as medidas de monitoramento e afugentamento foram tomadas. "Importante ressaltar que este aeroporto apresenta o mais baixo índice de colisão com aves (bird strike) entre os principais aeródromos brasileiros", diz.
Além disso, segundo a nota, o número de ocorrências vem diminuindo nos últimos anos, sendo de 60% a redução apenas na comparação entre 2023 e 2023.
O plano de gerenciamento de fauna inclui ações como manejo de ovos, ninhos e animais, controle de vegetação, remoção de poleiros e abrigos, além de técnicas de afugentamento.
(Com Agência Estado)
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