Edjane da Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, o "Clezão" - um desses detidos, morto após passar mal no Complexo Penitenciário da Papuda -, protestou com gritos à fala do parlamentar.
Procurada para se manifestar sobre o pedido, Câmara não respondeu até a publicação deste texto.
"Eu fico de coração partido porque, muitas vezes, essas senhoras não respondem pelos atos dos seus maridos, seus esposos, mas fico ainda mais indignado porque há colegas que vêm ao microfone e à tribuna dizer que não foi cometido crime, que isso não é crime", afirmou Gadêlha.
"Todo o mundo tem o direito de falar, mas vamos respeitar a dor de uma viúva", argumentou a presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC).
Segundo a equipe do gabinete de Gadêlha, o deputado recebeu e-mails, mensagens no WhatsApp do mandato e telefonemas com xingamentos e ameaças.
O parlamentar expôs algumas dessas mensagens. "Eu gastaria meu réu primário com muito orgulho e te mandava para o colo do capeta", disse um usuário em uma publicação no Instagram. "Contrata segurança que o pau vai torar", escreveu uma pessoa em mensagem por WhatsApp.
"Criticar, discordar, é uma coisa. Outra coisa é ameaçar. Isso sim é coisa de polícia, assim como ameaçar instituições brasileiras", afirmou Gadêlha.
(Com Agência Estado)
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