Apesar de a comunicação oficial do governo federal dizer que autoridades dos três Poderes estarão no evento, a cúpula do Congresso não deve marcar presença. Os atuais presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) - assim como seus prováveis sucessores nos comandos das Casas, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) - estão fora da capital federal.
"Gostaria muito de participar, mas estou em viagem ao exterior, que havia programado antes", afirmou Pacheco à Coluna do Estadão. A Casa será representada na cerimônia de hoje pelo vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Lira, por sua vez, não tinha dado até ontem uma previsão para responder ao convite do Palácio do Planalto para a cerimônia.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), informou que será representado no evento por seu vice, Edson Fachin. Mesmo assim, o governo federal espera contar com outras autoridades, parlamentares, ministros e integrantes do Ministério da Cultura (MinC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Embaixada da Suíça, além de movimentos sociais. No ano passado, na solenidade em memória de um ano dos ataques golpistas, tanto Pacheco quanto Barroso estavam presentes na cerimônia análoga, chamada "Democracia inabalada".
Obras
O evento de hoje será dividido em quatro etapas. A primeira será realizada na sala de audiências do Planalto, com a reintegração de obras de arte restauradas - um relógio do século 17, consertado na Suíça sem custos para o governo brasileiro a tempo para a comemoração, e uma ânfora.
Os dois momentos seguintes seguirão no prédio, com o descerramento da obra de Di Cavalcanti e uma cerimônia com a presença de autoridades. Em seguida, será feito um ato simbólico chamado "Abraço da democracia", na Praça dos Três Poderes.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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